sábado, maio 29, 2010

Como Gerenciar uma Ameaça Real



A construção e operação de submarinos nucleares traz uma ameaça real dentro de cerca de 35 anos, quando precisaremos descomissionar o primeiro submarino construído pela Marinha Brasileira.

Planejamento sério evita essa ameaça e nos faz evitar o grande problema hoje enfrentado pela Marinha Russa.

Leia na MPHP o artigo Submarinos Nucleares: Descomissionamento no qual todo a questão e os caminhos para a solução são discutidos.

Qual seria a posição dos presidenciáveis sobre o tema, especialmente da candidata do governo? Duvido que esteja ciente da situação.



quinta-feira, maio 20, 2010

Conversa Afiada Desafinada


O jornalista Paulo Henrique Amorim extrapolou todos os limites da ética e da honestidade em suas recente participação no seminário inaugural do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé que serviu de lançamento para a entidade. O vídeo da reunião pode ser encontrado com facilidade na Internet.

Em seminário que durou mais de 2 horas o jornalista, PHA usou da palavra várias vezes lançando suas costumeiras acusações contra a imprensa que denomina de PIG (Partido da Imprensa Golpista), mas dessa vez, além de se valer do deboche e da falta de respeito costumeira contra seus colegas, insinuou que estava sendo armado um golpe para fraudar as eleições de 2010 e evitar a eleição da candidata de Lula, Dilma Roussef.

Dentre os pontos de sua fala, PHA afirmou que o bem mais importante da mídia é a informação e que hoje só se usa a opinião quando o fundamental é propriamente a informação em si. No entanto, parece que ele próprio não exerce sua pregação quando opina e levanta suspeitas sem informar e demonstrar a origem de suas desconfianças.

Quem PHA está acusando? O candidato mais importante na disputa com Dilma, o José Serra? Ou seria o TSE e seu presidente Ricardo Lewandowski?

Quais as provas que o PHA dispõe para fazer tal afirmação, 5 meses antes das urnas eletrônicas serem acionadas?

Ou quem sabe já não seria uma estratégia prévia visando preparar um tumulto antes da posse do novo presidente em caso de derrota da candidata do Lula?

O fato, é que criar esse clima de fraude sem apontar fatores concretos que justifiquem essa acusação configura um crime de ameaça de turbação da ordem pública com resultados negativos e com potencial de desgastar, internacionalmente, a imagem da democracia brasileira.

Qual a autoridade de Paulo Henrique Amorim para se colocar como membro de uma imprensa alternativa e independente visto que serve a uma empresa jornalística cujos responsáveis respondem por inúmeros crimes na justiça desde lavagem de dinheiro a lavagem cerebral passando por extorsão e exploração da credulidade pública? Ou será que os ínuméros ex-fieis da IURD que a processam o fazem por instigação do PIG?

O que fala em suas apresentações o PHA sobre os supostos crimes de seus patrões? O que noticiou sobre o caos no trânsito do Rio durante recente evento religioso patrocinado pela IURD quando a Record, emissora de propriedade da igreja, foi a única emissora de TV do RIO de Janeiro a não noticiar o ocorrido, chegando ao ponto de acusar outros veículos de turbinar um fato que foi nitidamente constatado por toda a sofrida população carioca?

Talvez devêssemos cunhar um acrônimo para o partido da Igreja Universal ao qual o PHA serve: PUTA (Partido Universal Tapeador Arapuqueiro).

Seus colegas que um dia trabalharam na TV Globo hoje devem estar redimidos, pois nunca o vemos fazendo piadinhas sobre o Celso Freitas e a Ana Paula Padrão, mesmo quando certamente os nota constrangidos ao serem obrigados a defender práticas da IURD no Jornal da Record. Vale dizer que eles já pertenceram, como ele próprio, daquilo que chama de PIG.

Acho que ele deveria ser intimado a apresentar suas provas sobre o que afirma com tanta certeza, sob pena de ser colocado no devido lugar, ou seja, um jornalista com desvio de caráter que distorce e orienta fatos para defender suas convicções políticas.


segunda-feira, maio 17, 2010

Coisas do Twitter


O Twitter vem se tornando um mundo a parte dentro deste enorme ambiente virtual que é a Internet.

Aproximadamente 10 meses atrás ao fazer uma reclamação velada sobre proselitismo religioso de uma usuária que eu seguia e reciprocamente me seguia eu tive minha conta bloqueada por essa usuária.

Num primeiro momento fiquei surpreso, pois não tinha tido qualquer atitude desrespeitosa apenas expressara uma opinião. Considero o bloqueio de contas uma atitude drástica que deve ser usada em casos extremos de ataques graves ou Spam, principalmente, os de cunho pornográfico.

Procurei me explicar e encontrando no Blog da usuária um endereço para contatos enviei um email desculpando-me por algum eventual mal entendido ao mesmo tempo que solicitava uma reconsideração do bloqueio oferecendo à usuária a simples e óbvia opção de não mais me seguir.

A reação foi igualmente surpreendente, tendo a usuária solicitado que eu não mais a importunasse por email. Em vista disso, me recolhi e procurei esquecer o ocorrido.

Qual não foi minha surpresa, quando recentemente, passados quase 10 meses do fato, fui desbloqueado e dias depois seguido pela mesma usuária.

Na minha estupefação imaginei duas opções possíveis para ela ter voltado a me seguir no Twitter a despeito da anterior reação violenta em face de uma divergência de opiniões.

A primeira hipótese poderia estar ligada a uma possível reflexão sobre valores cristãos que normalmente são pregados mas não vividos. A usuária tinha resolvido me perdoar. A segunda hipótese, menos abonadora, é que ela tenha se esquecido de meu nome de usuário/avatar e desavisadamente tenha apreciado algum "post" meu e voltado a me seguir sem se dar conta de quem sou eu.

Como pretendo divulgar esse texto no próprio Twitter, esperando que ele seja lido pela usuária em questão, cujo nome não vou divulgar por uma questão ética, tenho agora a oportunidade de receber respostas a algumas das indagações acima bem como esclarecer alguns pontos que estavam no cerne do meu comentário que causou tudo isto. Ela se desejar poderá responder aqui mesmo, nos comentários, ou, se preferir não se expor, enviar-me resposta pelas inúmeras formas de contato existentes no site MPHP.

Minha crítica não é sobre as pessoas cristãs, nem poderia, pois vivo numa família em que o cristianismo é cultuado, mas sobre o obscurantismo de algumas seitas que iludem as pessoas sobre um grande mito. Sobre isso, me revisto da autoridade conferida por mais de 15 anos de pesquisa séria sobre o cristianismo e suas figuras principais. Sigo a esteira, sem jamais pretender me igualar, dos inúmeros estudiosos que nos últimos 200 anos desvendaram muito do que se convencionou chamar de estudo do Jesus Histórico.

Esses estudo não são feitos tomando como base traduções de péssimo nível, como a mais utilizada no Brasil pelas igrejas protestante de João ferreira de Almeida, mas nos originais gregos, hebraicos e coptas de inúmeros documentos do NT e também de apócrifos de grande valor como os de Nag Hammadi e do Mar Morto.

O estudo sistemático do cristianismo antigo já alcançou inúmeras conclusões que infelizmente não chegam ao grande público ainda mais em um país como o Brasil, quer pela pouca demanda, quer pelo lobby cristão.

Resumindo duas das grandes conclusões podemos afirmar que os Evangelhos não representam exatamente o que um personagem de nome Jesus de Nazaré disse e realizou e ao contrário da crença popular difundida, não foram escritos pelas pessoas cujos nomes ostentam em seus títulos, os quais também contrariamente à crença difundida nem sequer foram testemunhas oculares dos fatos narrados. Se Jesus retornasse hoje, classificaria como heresia muito do que se diz que ele falou e realizou. Assim como inúmeros pseudo profetas daquela época Jesus pretendia, como judeu que era, libertar o povo judeu do jugo romano e jamais desejou criar uma nova religião.

Jesus acreditava ser a figura profetizada na Bíblia Hebraica que realizaria todas essas coisas. Ele não era um militarista e não construiu um exército para lutar com os Romanos, uma vez que acreditava que Deus realizaria o grande milagre de quebrar o poder de Roma. O milagre teria lugar no Monte das Oliveiras, tal como profetizado no livro de Zacarias. Quando este milagre não aconteceu, sua missão falhou. Ele não tinha intenção de ser crucificado como um ser divino e teria encarado esta idéia como pagã e idólatra, um pecado contra o primeiro dos dez mandamentos.

Outra grande conclusão é que a redação dos evangelhos visou privilegiar os interesses de grupos dos movimentos cristãos primitivos orientados para a criação de uma nova fé que foi consolidada com a conversão do Imperador Romano Constantino, no séc IV. Um fato que desempenhou um enorme papel na consolidação dessa nova religião foi a instituição da ressurreição de Cristo, que praticamente fez ressurgir um movimento que com o desaparecimento do Messias já encontrava seu ocaso.

Segundo Gerd Luedemann, um dos maiores teólogos alemães modernos, cujas pesquisas o levaram a abandonar o cristianismo, a ressurreição não pode jamais ser interpretada no sentido literal.

É importante notar que a quase totalidade dessas pesquisas foram e são levadas a efeito por cristãos que algumas vezes, mas não em todas, abandonam o cristianismo após suas descobertas dando peso à afirmação dos próprios evangelhos de que "conhecereis a verdade e ela vos libertará".

Como fruto dos meus próprio estudos nos últimos 15 anos, eu tenho a plena convicção de que o cristianismo é o maior mito da civilização ocidental e essa constatação, ao contrário do que pregam as Igrejas evangélicas, nunca me trouxe qualquer mal, apenas felicidade de estar livre de um grande fardo atávico impregnado em nossas mentes, desde tenra idade, por essa sociedade predominantemente teísta.

Não combato os cristãos, apenas me angustio com suas ilusões e luto dentro dos meus recursos de forma veemente contra as seitas que exploram a credulidade das camadas menos instruídas da população, perpetrando diuturnamente um crime constantemente ignorado pelas nossas autoridades em parte pelo medo de serem acusadas de perseguição religiosa.

Evito inclusive discutir com cristãos que apenas se baseiam nas traduções a que me referi, enquanto trago uma bagagem de muitos anos em estudos em fontes primárias e secundárias de elevada erudição. Jamais perderia meu tempo discutindo com um cristão, cuja fonte de informação é apenas a Bíblia, sobre o que Jesus realmente disse em contrapartida ao que colocaram como palavras suas para servir aos propósitos da criação do cristianismo.

Para finalizar, tenho a plena convicção que o Deus Pai do cristianismo, que atende pedidos e olha por nós é a maior das invenções humanas, fruto da necessidade da nossa espécie de encontrar uma justificativa para a própria existência. A maioria tributa esse papel aos deuses desde os fenômenos da natureza em tempo pré-históricos até as entidades divinas modernas, outros em menor número, mas crescentes, atribuem esse papel ao próprio universo.


quarta-feira, maio 12, 2010

Pátria de Chuteiras: Que Bobagem!

A entrevista coletiva do treinador da seleção brasileira após o anúncio dos convocados para a Copa do Mundo foi um poço de reflexões para a nossa sociedade e para o próprio futebol.

Em primeiro lugar o ufanismo patriótico sobre uma simples competição esportiva chega às raias do surreal. Quando Nelson Rodrigues cunhou o termo, "futebol a pátria de chuteiras", certamente nosso maior cronista da tragédia humana estava exatamente analisando e qualificando os excessos.

Gostaria de ver esse ufanismo patriótico na discussão de problemas mais importantes como educação, saúde e o combate à violência.

Dunga, nosso coerente treinador deveria tomar mais cuidado ao entrar em searas às quais não domina. Todos nós, viventes ou não da ditadura e da escravidão estamos chocados com as declarações que agridem a história e os historiadores.

Por outro lado, mesmo dentro de sua seara específica Dunga demonstrou uma coerência próxima da teimosia e que provavelmente fará a seleção jogar coerente e burocraticamente rumo a participar no máximo de quatro partidas nessa Copa.

O sucesso é premiado não só aos coerentes mas principalmente aos ousados.

terça-feira, maio 11, 2010

Resenha do Livro de Philip Pullman


Publicamos na MPHP uma resenha do novo livro de Philip Pullman com seu provocativo título: "The Good Man Jesus and The Scoundrel Christ".

Leia na MPHP aonde você encontra um vídeo de um trecho de uma apresentação de Pullman aonde ele se justifica quando ao título ante a pergunta de um crente ofendido.


segunda-feira, maio 10, 2010

Homofobia, Aidsfobia: o que virá depois?


Júlio Severo

Os ativistas gays passaram anos pregando que a AIDS não é uma doença gay. Agora que a sociedade engoliu essa propaganda, finalmente um grupo gay americano aparece e diz a verdade: “A AIDS é uma doença gay!”


Se a sociedade ainda tiver dúvida de crer numa ligação AIDS e homossexualismo, as aparências são mais do que mera coincidência. Basta notar um fato óbvio: os ativistas gays brigam com unhas e dentes para estar presentes em todas as campanhas de AIDS.


Neste ano, os ativistas colaborarão com o Ministério da Saúde na campanha que será lançada, em 1º de dezembro, contra a “Aidsfobia”. Primeiro, foi a homofobia: Não se dever temer nem ter nojo do homossexualismo. Você tem nojo e repulsa de homens enfiando o pênis no ânus de outros homens? Você tem nojo de atos de homens que enfiam a mão e às vezes até o antebraço no ânus de outro para ter prazer? Você fica enojado só de pensar em homens lambendo o ânus de outros homens? Seu nojo, de acordo com a ideologia homossexual, tem nome. Chama-se homofobia.


Agora, com a ajuda do governo Lula (e parece que nessa área o governo tem ajuda de sobra), criou-se o termo Aidsfobia. Daqui a pouco, a exemplo do programa Brasil Sem Homofobia, o governo Lula poderá também ter a inspiração de lançar um programa Brasil Sem Aidsfobia.


O que é Aidsfobia? Será que é medo de pegar AIDS? Não parece ser o caso. Na verdade, Aidsfobia pode ser principalmente o medo dos ativistas gays de que a sociedade descubra que depois de décadas de campanhas nojentas de prevenção (com abundantes alegações de que a AIDS logo não seria uma doença predominante entre gays) a AIDS continua a ser o que sempre foi: uma doença comum entre os homossexuais. Assim como a sífilis e outras doenças sexuais.


Você tem medo da AIDS? Você tem medo ou nojo das práticas que aumentam e propagam a AIDS? Então você tem Aidsfobia. Você precisa ser curado desse medo. Sinta-se livre para pegar a AIDS. Ter AIDS é um privilégio e direito humano. Acolha e respeite a AIDS e as práticas que mais a propagam. Se deixar que o governo Lula e os ativistas gays iludam você, é assim que você poderá acabar pensando.


Nesse rumo, o que poderá vir em seguida? Pederastofobia? Você se sente revoltado com atos de pederastia (sexo entre homens e meninos)? Nem é bom pensar no resto.


Os ativistas gays, e os que apóiam suas exigências birrentas e extravagantes, têm um problema forte: eles não gostam da verdade. Aliás, se a verdade fosse uma pessoa, seria a maior vítima da intolerância, discriminação, violência e preconceito homossexual. A ideologia homossexual, que é implacável contra a verdade, prega:


AIDS e homossexualismo: nada a ver.


Pederastia e homossexualismo: nada a ver.


Se a sociedade adotar esse tipo de negação da realidade como regra, logo será comum pensar:


Alcoólatra e bebidas alcoólicas: nada a ver.


Deus e a Bíblia: nada a ver…


Entretanto, tudo o que tem começo tem fim. As maiores mentiras têm os maiores tombos. Um grupo homossexual já “saiu do armário” (ou da redoma) da ilusão homossexual para confessar o óbvio: A AIDS é uma doença gay. Nada mais verdadeiro. A AIDS nunca deixou de ser a favor do homossexualismo. A AIDS não tem problema algum com a homofobia, pois vive à vontade entre os que praticam atos homossexuais. A AIDS não tem preconceito algum contra os homossexuais. Pelo contrário, a AIDS ama os que praticam atos homossexuais.


Ninguém pode negar a predominância da AIDS entre homossexuais. Esse é o motivo do envolvimento profundo dos ativistas gays nas campanhas de AIDS. Não é por amor à sociedade. É por amor a suas próprias práticas, pois se a sociedade descobrir a verdade, poderá banir as práticas majoritariamente responsáveis pela propagação da AIDS.


Quanto à pederastia, Mark Foley, um deputado americano do Partido Republicano (geralmente meio conservador), foi denunciado como predador de menores do sexo masculino. Junto com a descoberta, veio o óbvio: uma saída forçada do armário. O deputado, assim como pediatras, padres, pastores, jornalistas e outros com a mesma inclinação, tinha interesse em rapazes — por causa de fortes impulsos homossexuais.


A semelhança aí não é mera coincidência. A realidade está falando — até mesmo gritando — para todos ouvirem. Em meio à surdez politicamente correta, a sociedade tem tanto medo da verdade que banalizou e privilegiou o homossexualismo e a AIDS. Porque expor a AIDS é expor o homossexualismo. Porque expor a pederastia é expor o homossexualismo.


Para quem não gosta da verdade, as campanhas contra a homofobia e contra a Aidsfobia são a solução perfeita — perfeita, é claro, para proteger o homossexualismo.


Quem aí se dispõe a lançar uma campanha contra a verdadefobia?


Fonte: www.juliosevero.com.br


segunda-feira, maio 03, 2010

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