segunda-feira, julho 26, 2010

A Insana Doutrina do Pecado Original


Ultimamente tenho me dedicado mais a escrever sobre política energética nuclear e construção de submarinos nucleares pelo Brasil, mas resolvi fazer uma pausa e dedicar-me a outro dos pilares da MPHP, a luta contra o Obscurantismo Religioso.

Assim escrevi recentemente a Insana Doutrina do Pecado Original que você pode acessar na MPHP, clicando no link nesse parágrafo.

sábado, julho 24, 2010

"Cara-de-Pau" Oficial - Acorda Datena!


A declaração inicial dos PMs que abordaram na saída do túnel Zuzu Angel o carro que atropelou o filho de Cissa Guimarães é a instituição da "cara-de-pau" oficial.

Com certeza, quando abordaram o automóvel não tinham conhecimento de que o atropelado era filho de uma celebridade e da consequente repercussão que o caso teria e então ousaram emitir aquela justificativa absurda de que não tinham percebido os danos no carro devido à luminosidade baixa. Como se fosse possível alguém não perceber os danos mostrados na foto abaixo.


Siena que atropelou Rafael GuimarãesSiena que atropelou Rafael ficou destruído e com o vidro estilhaçado | Foto: Paulo Alvadia / Agência O Dia


Hoje já sabemos que os PMs exigiram R$ 10.000 reais e ameaçaram o pai do motorista caso ele não pagasse. Com uma polícia como esta, que recebe dinheiro para alterar uma cena de crime qual o nível de segurança que os cidadãos cariocas podem esperar nas ruas.


A polícia brasileira em TODOS os Estados é despreparada e corrupta e enquanto o governo federal não adotar medidas de coordenação efetiva com os Estados este problema vai continuar, independente do Secretário de Segurança, seja ele bom ou ruim, ajude ou não a reeleição de um Governador.


Enquanto isso, supostos jornalistas especializados em segurança como o Sr. José Luis Datena, o maior dos exemplos, passam a mão sobre as polícias em constantes elogios de excelência na mídia botando panos quentes sobre uma situação insustentável e sobre a qual a população já não suporta mais tantos desmandos. Acorda Datena, a polícia brasileira é péssima e criminalidade não tem nada a ver com ter ou não ter Deus no coração.

FÉ INSANA - O MORMONISMO



A matéria abaixo, publicada pela Super Interessante (Editora Abril), impressiona pelos números. O crescimento dos mórmons no Brasil é alavancado pelo seu programa de "missões", no qual eles investem pesado. A falta de cultura, em muitos casos, abre portas para esse tipo de idéias. Do mesmo modo que procuramos mostrar às claras os métodos da IURD devemos conhecer para combater essa seita que engana e confunde tanta gente.



O segredo dos Mórmons

Eles estão por toda a parte. São tão bons de papo que já conquistaram o Brasil, 3º país com maior número de seguidores.

Um verdadeiro exército de garotos recatados, vindos do interior dos EUA, deve estar andando agora pelas ruas da sua cidade. Sorridentes, eles vestem camisas brancas bem passadas, seguram um livro debaixo do braço e têm como missão levar - provavelmente até a porta da sua casa - o que acreditam ser a verdadeira religião de Jesus Cristo. Eles são da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, e mais conhecidos como mórmons.

Há 177 anos, jovens mormons em visitaos mórmons treinam e enviam missionários para converter pessoas ao redor do mundo. Com uma boa dose de perseverança, esses meninos espalhados por aí conseguiram fazer com que a religião crescesse em progressão geométrica. "É bem possível que, daqui a 40 anos, 1 em cada 20 americanos seja mórmon e o mundo tenha cerca de 50 milhões deles", afirma Rodney Stark, professor de sociologia da Universidade de Baylor, no Texas. Hoje, eles são 12,2 milhões. E estão muito perto de ser a segunda religião da história a ter pelo menos uma congregação em cada país do planeta - logo depois dos católicos.

Segundo Frank Usarski, professor de ciência da religião da PUC-SP, isso é resultado de "um esquema de missionários muito potente, em que a oferta define a demanda, e não o contrário". Ou seja: esses meninos de camisa branca fazem toda a diferença. No Brasil, por exemplo, há duas vezes mais mórmons missionários do que evangélicos com a mesma função. Segundo dados do IBGE, em 2000, a Igreja tinha cerca 200 000 adeptos em todo o país. Praticamente o dobro de praticantes de candomblé e 3 vezes o número de judeus. O resultado do trabalho dos missionários é que já somos o 3º país com maior número de fiéis da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias em todo o mundo. Pode ter certeza de que falta bem pouco para um desses moços tocar a sua campainha.

Quem são eles

Os mórmons são orgulhosamente americanos. Tanto quanto o McDonald's e a Coca-Cola. Eles acreditam, inclusive, que Jesus Cristo deu as caras, em carne e osso, na terra de Tio Sam logo depois de ressuscitar em Jerusalém.

Quem disse isso foi o então adolescente nova-iorquino Joseph Smith, em 1820, o primeiro profeta mórmon. Cristo, após a crucificação, teria subido ao céu e retornado, dias depois, ao seu corpo. Ficou aqui na Terra mais 40 dias, tendo reaparecido nos EUA, na região do Missouri. Smith jura de pés juntos que ouviu de um anjo a informação de que povos que viveram séculos atrás nos EUA receberam esse Cristo ressuscitado.

O período teria ficado registrado em placas de ouro escritas por profetas que acompanharam Jesus no continente. Essas placas desapareceram - elas teriam sido levadas de volta a Deus pelas mãos do mesmo anjo. Um dos profetas, chamado Mórmon, compilou todos os relatos das placas e Smith, 18 séculos depois, teria recebido a missão divina de reescrever essa intrincada narrativa. Ele demorou 10 anos para publicar seus escritos, que deram origem ao Livro de Mórmon, impresso que, ao lado da Bíblia, orienta a religião até hoje.

Com o livro debaixo do braço, Smith foi o primeiro missionário da Igreja. A mensagem de que sua "bíblia" seria o capítulo seguinte ao Novo Testamento conquistou não apenas seguidores como também inimigos políticos e religiosos. Os dirigentes da Igreja nunca se entenderam com o governo americano e com a ética protestante, dominante no país no século 19.

"Os mórmons se afirmavam como os donos da verdadeira palavra de Jesus Cristo e isso alfinetava o protestantismo", diz John Gordon Melton, professor de estudos religiosos da cultura americana da Universidade de Indiana. Fora isso, tinha também o lado político da coisa. Smith era um líder carismático e estava doido para concorrer à Presidência dos EUA, o que incomodava bastante as autoridades.

Os mórmons foram vítimas de centenas de atos de segregação, como incêndios de caravanas lideradas por missionários e peregrinos. Até que Joseph Smith acabou assassinado dentro da cela onde estava preso, em Illinois. Em seu lugar, quem assumiu como líder foi Brigham Young, considerado o segundo profeta.

Caras-pintadas

Dispersos por cidades do Missouri, Illinois e Iowa - região central -, mórmons americanos e europeus convertidos se juntaram rumo a Utah, local ainda alheio ao comando dos EUA em 1844, uma vez que o governo se concentrava na costa leste do país. O marco dessa trajetória foi a construção de um templo em torno de um lago salgado existente no que hoje é a cidade de Salt Lake, norte do estado.

Até que o clima entre os mórmons e o governo americano arrefecesse, episódios bárbaros aconteceram. E o que acabou surgindo foi uma curiosa irmandade: mórmons e índios. Em meados de 1850, os peles-vermelhas se aliaram aos loiros de olhos-azuis no papel de oprimidos, para guerrear. Não eram incomuns ataques a cavalarias do governo executados em conjunto. Mórmons chegavam a pintar o rosto com tinta preta, simulando características étnicas de índios, enfiando-se como lobos entre as formações rochosas da região e desnorteando as caravanas que vinham do leste do país.

Poligamia

A antipatia que os mórmons despertavam na época também tem muito a ver com uma prática que até hoje provoca polêmica: a poligamia masculina. Segundo Joseph Smith, foi Deus quem lhe revelou que um homem poderia ter várias mulheres. Portanto, isso deveria tornar-se regra dentro da comunidade.

Numa época em que o puritanismo tomava conta da sociedade americana, essa idéia realmente não devia pegar muito bem. Alguns historiadores explicam que o comportamento era uma resposta ao fato de que o homem era constantemente convidado a deixar sua casa e partir para missões. O resultado: mulheres desamparadas e sem condições de se sustentar.

Ainda que Smith e Young, seu sucessor, fossem simpáticos à poligamia, a prática acabou fazendo com que aparecessem dissidentes dentro da própria doutrina. Alguns deles chegaram até a denunciar um suposto assédio do líder às esposas de membros da Igreja.

A prática causou tanto falatório que acabou sendo extinta e proibida oficialmente entre os praticantes da religião a partir de uma nova "revelação divina" em 1890. Mesmo assim dizem que até hoje há religiosos que se declaram mórmons e praticam a poligamia por aí. Um exemplo é a Igreja Fundamentalista de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias - para conseguirem ter mais de uma mulher, esses dissidentes apenas acrescentaram a palavra "fundamentalista" ao nome original mórmon, e fundaram outra Igreja.

Você pode ser Deus

Mas em que os mórmons acreditam? Um dos principais pilares da crença é que cada um de nós pode se tornar Deus. Para Joseph Smith, "Deus foi antes o que somos agora". O que quer dizer que, ao seguir os mandamentos eclesiásticos, todo homem seria capaz de chegar à divindade. Isso inclui eu e você.

A salvação entre os mórmons se dá por meio do batismo. "Na hora do julgamento final, Jesus voltará para a Terra e decidirá quem irá para o paraíso. Os escolhidos serão os batizados e seguidores de sua verdadeira doutrina", afirma Nei Tobias Garcia, do Departamento de Assuntos Públicos da sede da Igreja no Brasil.

Para garantir um lugarzinho para entes queridos, é possível batizar até mesmo quem já morreu. Essa prática incentivou a criação de um Centro de Estudos da Família, que mapeia a árvore genealógica de famílias do mundo todo. Cerca de 200 milhões de pessoas mortas já foram batizadas, incluindo Buda, todos os papas, Shakespeare, Einstein e até Elvis Presley.

É bom lembrar que isso não garante que nenhum deles seja um mórmon. "Quando chegar a hora do julgamento, eles vão decidir se desejam fazer parte da Igreja, mas pelo menos lhes damos a oportunidade de escolher", completa.

O batismo também é uma forma de manutenção de uma das instituições mais importantes para os mórmons: a família. Para eles, as famílias vivem juntas pela eternidade.

A importância da família é tão grande que os seguidores são incentivados a ter muitos e muitos filhos - depois do casamento, claro. A taxa de nascimentos entre membros é 50% mais alta do que a média nacional americana.

Quanto a restrições, até que eles nem são tão rígidos. Só não devem ingerir álcool, drogas e nada que contenha cafeína - nem chá preto, muito menos a americaníssima Coca-Cola, veja que ironia.

Os mórmons também trabalham duro, e muito. Seguem direitinho o ditado de que exercer rigorosamente o ofício enobrece. No livro "A Religião Americana", não traduzido para o português, o autor Harold Bloom, professor da Universidade Yale, conclui que foi justamente esse preceito que fez com que os mórmons se tornassem a comunidade mais viciada em trabalho na história da religiões. Segundo análise publicada pela revista Time, se a Igreja fosse uma corporação, seguramente estaria entre as 500 mais ricas do mundo, maior que empresas como a Nike e a Gap. O patrimônio estimado da Igreja de acordo com a mesma revista americana ficaria por volta de US$ 30 bilhões.

Meninos de camisa branca

O segredo de todo esse sucesso é a doutrina da peregrinação. Ou seja: espalhar missionários seriamente comprometidos por todos os cantos. Assim, a maioria dos jovens mórmons, ao atingir 19 anos, sai para cumprir sua missão. Não é uma obrigação, mas cerca de 60% vão. A sede da Igreja nos EUA recebe a ficha dos interessados."O bom de estar em missão é que todos da Igreja o acolhem bem, não importa onde esteja", afirma Eric Portes, mórmon que atualmente cumpre missão em São Paulo.

O treinamento que acontece antes da missão é feito em um dos Centros de Treinamento de Missionários, ou CTM. O principal deles fica em Provo, Utah, onde os garotos que já sabem onde irão servir seguem para passar de 3 a 12 semanas. Lá, aprendem a língua do país para onde irão, técnicas de abordagem, temas que devem ensinar e instruções para planejar melhor o tempo.

Durante a missão, eles ficam isolados do resto do mundo para poder se concentrar no principal objetivo: falar com as pessoas para que elas conheçam a Igreja, e talvez convertê-las. Durante o tempo todo em que estão servindo, o contato com a família é restrito. O telefone só é usado em duas ocasiões especiais: no Natal e no Dia das Mães. O trabalho é pesado e a folga só acontece uma vez por semana, quando podem lavar a roupa, arrumar a casa e escrever cartas. Namorar, nem pensar.

Os mórmons ensinam uma religião, mas seus princípios não são só sobre o paraíso. São também sobre a organização econômica e social que uns devem ter com os outros. No Brasil, essa propagação tem dado resultado porque, ao "contrário da religião católica, que sofreu uma saturação, os mórmons têm espaço para conquistar novos adeptos que se sentem familiarizados e até atraídos pelo modo americano de vida", afirma Gordon. Que os americanos fazem sucesso por aqui, não há dúvida. A novidade é que agora é sem Coca-Cola.

Extraído de Super Interessante

quarta-feira, julho 21, 2010

Pré Sal: Concerto para Vuvuzela e Harpa



A Copa já se foi, mas o irritante barulho das vuvuzelas ainda ecoa, renitente, em nossos ouvidos. A lembrança desse ruído enervante é comparável à agravante campanha do Governo Federal tentando convencer os cidadãos brasileiros de que explorar as jazidas de petróleo da camada dita Pré Sal é a saída mais direta para bancar o nosso desenvolvimento. Ele tenta nos convencer que explorar esse recurso é algo banal, depende somente de desenvolver tecnologias adequadas ou de adaptar outras já existentes. Mais que isso, o Governo tenta nos convencer que com os proventos advindos dessas jazidas, os brasileiros vão tirar o pé da lama e que todos migraremos, em bloco, para um andar superior chamado mundo desenvolvido. Em resumo, num primeiro momento, o Governo chama nossa atenção com as vuvuzelas, mas no sentido mais profundo e de maneira sutil, quer nos iludir tocando, em seguida, os sons harmoniosos de uma harpa. Acontece que essa harpa pode ter procedência duvidosa e vir recheada de ilusões e falsas promessas, totalmente destituídas de bases científicas. Meros cantos de sereias.

Explorar petróleo em profundidades dessa natureza é algo totalmente inédito, nunca tentado, nem aqui nem na China. Aliás, a China nem foi um bom exemplo, pois, sabe-se que o desenvolvimento a qualquer preço preconizado pelo governo chinês não deveria servir de paradigma para qualquer nação democrática. Sugere-se aqui que os brasileiros rejeitem os arpejos maviosos da ilusória harpa governamental e voltem a empunhar as maledetas vuvuzelas, comecem a se engajar numa campanha nacional para discutir, aprender, ensinar e divulgar os prós e os contra dessa exploração que talvez represente o último recurso natural de vulto da nação brasileira. Este assunto é grave demais para ser deixado nas mãos de um petit commité que tomará decisões de imenso alcance que, seguramente, atravessará várias gerações. É preciso ampliar o debate para muito além da mera distribuição dos royalties entre os estados participantes. Que ninguém se iluda, se algo der errado e desastres ecológicos acontecerem, não somente os estados diretamente envolvidos na exploração do recurso sofrerão, mas toda a nação brasileira. Tenho dúvidas que os possíveis benefícios advindos do Pré Sal atinjam a todos os brasileiros igualmente, mas os eventuais malefícios, estes, sim, serão prontamente socializados.

Longe de mim adotar uma postura contrária à exploração dessas jazidas. Não dá para ignorar que se trata de um recurso extraordinário de que a nação dispõe. O que me preocupa é que, devido ao alcance da atividade que estamos prestes a iniciar, a sociedade precisar ser esclarecida, precisa saber mais, para poder opinar, com conhecimento de causa, contra ou a favor. É urgente iniciar uma ampla discussão nacional sobre as vantagens e desvantagens da exploração das jazidas do Pré Sal e, mais especificamente, discutir sobre os perigos ambientais que tal exploração implica, quais as alternativas, quais as medidas a serem adotadas no caso de vazamentos e outros desastres. Os riscos são muitos, alertam os especialistas e as consequências de possíveis desastres são sistêmicas e persistirão por décadas. Na avaliação de vários cientistas, o Governo está brincando com fogo ao mergulhar de cabeça neste empreendimento de tamanha envergadura de maneira tão leviana. Sem aprofundar o debate com toda a sociedade.

Juízo, Brasil, juízo! O país não pode servir de campo experimental para plataformas políticas de partidos, legendas e coligações. O Brasil é maior que qualquer movimento partidário, de qualquer tonalidade. Temos que lembrar que os partidos chegam, ficam por algum tempo e depois se vão. Mas a Nação permanece. Lembrem-se das gerações de brasileirinhos que virão depois da nossa!


quinta-feira, julho 15, 2010

Energia Nuclear - Aceitação Pública



Publicamos na MPHP a primeira parte de um artigo dividido em três e que discute a Aceitação Pública da Energia Nuclear. Assunto importante no momento que a indústria nuclear propala o renascimento nuclear a partir da encomenda de novas centrais nucleares, fato que não ocorria desde o final da década de 80.

Nessa primeira parte, enfocamos a Radiação e quais seus verdadeiros riscos, na segunda parte que virá a seguir abordaremos o Acidente de Fusão do Núcleo, desmistificando alguns mitos e na terceira e última parte entraremos na questão dos Repositórios Finais de Rejeitos de Alta Radioatividadee, que longe de ser um problema técnico não resolvido é na verdade um problema político de difícil solução no qual a aceitação pública tem um relevante papel.

Leia a primeira parte do artigo Energia Nuclear Parte 5a - Aceitação Pública.

terça-feira, julho 06, 2010

MPF: Recomendação Sobre Angra III


Recentemente o MPF-Angra expediu uma recomendação à CNEN e a Eletronuclear sobre a construção de Angra III, solicitando a paralisação das obras e a suspensão da licença de construção até que alguns parâmetros de segurança, supostamente não atendidos pelos requisitos da Licença de Construção emitida pela CNEN, sejam reavaliados.

Leia o artigo na MPHP que analisa detalhadamente o acerto ou impropriedade dessa medida.